Título: O ferro gusa na região norte: Estudo de caso das siderúrgicas instaladas ao londo da estrada de ferro Carajás

Autor: Márcio Cavalcanti Lins

Orientador: Marcelo Augusto Moreno da Silva Alves

Resumo:

RESUMO

O aço é um dos principais materiais utilizados na construção civil e é a base da indústria mecânica e automobilística, sendo de grande importância para a nossa sociedade.

Ao longo da Estrada de Ferro Carajás – EFC existem 15 siderúrgicas que produzem ferro gusa a partir do processamento em alto-forno de minério de ferro, carvão vegetal e calcário. O ferro gusa é uma liga de ferro com alto teor em carbono, que pode ser utilizado diretamente na indústria de fundição, ou ser “purificado” para a obtenção do aço – uso mais comum. Praticamente toda a produção dessas empresas é exportada, principalmente aos Estados Unidos, utilizando-se da própria estrutura da EFC, através do terminal marítimo em São Luís – MA.

O minério de ferro utilizado por essas indústrias é proveniente da mina de Carajás, sendo transportado através da EFC, desde a mina em Parauapebas, até o pátio de distribuição existentes nos terminais de Marabá, Açailândia, Santa Inês e Rosário. A reserva de minério existente na mina é da ordem de grandeza de bilhões de toneladas.

A madeira utilizada para a obtenção do carvão pode ter origem de resíduos de serraria, de áreas reflorestadas, plantadas ou de desmatamento, ou alguma proporção entre essas origens. Sendo esta, a grande questão ambiental a ser equacionada pelos consumidores desse recurso florestal.

O calcário é uma substância mineral abundante na região e seu consumo no alto-forno é relativamente pequeno.

O Brasil é um grande produtor de ferro gusa, com produção crescente e o maior exportador mundial. Os principais Estados produtores no país são Minas Gerais, Pará, Maranhão e Espírito Santo.

O preço do gusa é definido pelo no mercado internacional, sendo vinculado ao do seu principal concorrente, a sucata metálica.

A sociedade demonstra repensar qual o custo, que estaria disposta a pagar para ter acesso aos bens de consumo, tão indispensáveis ao seu bem estar social.

No caso do produto siderúrgico da região de Carajás, verifica-se que há um grande potencial poluidor, além degradação ambiental pelo uso de do carvão vegetal.

Visualizar em pdf.