Titulo: Mapa gemológico do estado do Pará e texto explicativo

Autor: Mário Ivan Cardoso de Lima

Orientador: Pedro Edson Leal Bezerra

Resumo:

Apresenta-se o Mapa Gemológico do Estado do Pará tendo como background o esboço geológico-tectônico, com suas cinco Províncias Estruturais: Amazônia, São Luís, Gurupi-Araguaia, Amazonas-Solimões e Parnaíba. Nessas são ressaltadas as unidades petrotectônicas, com o seu o contexto estrutural com destaque para as descontinuidades rúpteis-dúcteis, onde foram plotadas as principais ocorrências de gemas com suas tipologias. Fundamentado nesses metaloctetos  individualizam-se Unidades Metalogenéticas Previsionais com o respaldo de imagens interferométricas da SRTM (NASA). Foram selecionados 1 Zona Metalogenética, 22 Núcleos Metalogenéticos, 52 Campos Metalogenéticos e 13 Setores Metalogenéticos.

As principais ocorrências de gemas referem-se água marinha, azurita, ametista; amazonita, cristal de rocha, citrino, calcedônia, crisocola, crisoprásio, diamante, epídoto, fluorita; granada; especularita, mórion, malaquita; opala; quartzo róseo, rutilo; esfeno; turmalina, topázio, zirconita e xenotímio. Das quais o Estado do Pará é o grande produtor de Ametista, mas cujo controle de impostos praticamente inexiste.

Conclui-se pela afinidade inconteste do subsolo paraense em relação a presença de depósitos de gemas de valor econômico, ressaltando-se as bacias dos rios Araguaia, Tocantins, Tapajós, Jamanxim , Itacaiúnas, Pacajá e Curuá , como as mais promissoras.

Destaca-se a importância de estudos mais detalhados na bacia do Médio rio Tocantins e na Chapada do Cachimbo com relação a presença de kimberlitos e diamanetes, respectivamente.

Apresentam-se algumas proposições para uma política mineral de gemas no Estado do Pará, dentre às quais a implantação de um Banco de Dados, elaboração de projetos e controle dos títulos minerários e de impostos.

 

 

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